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terça-feira, 30 de agosto de 2011

O mercado de ilhas particulares para venda no Brasil !

O mercado de ilhas particulares para venda no Brasil

Preço de ilhas pode alcançar até R$ 100 milhõesPreço de ilhas pode alcançar até R$ 100 milhões


O mercado de ilhas particulares para venda no Brasil atrai milionários interessados em ter uma espécie de país particular e com disposição para gastar entre US$ 5 milhões a US$ 20 milhões, em média. A regulamentação ambiental brasileira, criada em 1994, no entanto, mudou a oferta e preços. Ao impedir a construção na maioria dos locais, a nova legislação, aplicada de fato apenas recentemente, fez as ilhas com área construída, píer e outras benfeitorias ainda mais atraentes e caras. "Hoje não se faz mais nada (nas ilhas). A construção é restrita, só pode reformar. Aprovação para construção e ampliação é quase inviável. As ilhas que têm uma boa área construída são as mais valorizadas", explica o sócio diretor da imobiliária de luxo Sotheby's Realty, Celso Pinto. A fiscalização é intensa em áreas valorizadas, como Angra dos Reis (RJ), explica Pinto, e ninguém se arrisca. A disponibilidade de água, energia elétrica e heliponto são outros fatores que influenciam no preço da ilha, explica o diretor comercial da imobiliária Judice Araújo, Frederico Judice. A imobiliária, representante da amerciana Christie's Great Estates no Brasil, diz que o interesse de estrangeiros nas ilhas particulares à venda no Brasil é cada vez maior, visto que é um País pacífico e com boa infraestrutura. "Atualmente, as ilhas são patrimônio da União, o que se vende, é o titulo de utilização, cedido pela União por um prazo de 99 anos, podendo ser renovado caso haja interesse dos 'proprietários'", explica o corretor de imóveis e embarcações da Beltram Imóveis, Eric Beltram.Além de Angra
O preço médio das ilhas particulares à venda no Brasil varia de US$ 5 milhões a US$ 20 milhões, de acordo com Pinto, da Sotheby's. Apesar de algumas ilhas fugirem muito deste intervalo e alcançarem quase R$ 100 milhões.
No entanto, fora da região de Angra dos Reis e Paraty (RJ) o preço cai consideravelmente, explica o proprietário da paranaense JT Imóvel, Joval Gomes da Silva, especializado em consultoria imobiliária para estrangeiros. "As ilhas fora do Rio de Janeiro podem sair por um preço muito baixo", afirma. Uma ilha na Bahia de Todos os Santos (BA), distante 15 km de Salvador e com 1,2 milhão de m² e toda infraestrutura para instalação de resort ou condomínio de luxo, está à venda, atualmente, por R$ 70 milhões, conforme informado por imobiliárias. Já uma ilha de 10 mil m², sem área construída, custa R$ 100 mil. 
Eliabe Bonifacio
Fone: (48) 3364-8880 / 9929-3272 ( OI ) / 9917-0638 ( TIM )
Email/MSN: eliabe@belasantacatarina.com.br
Rodovia SC 401, Km 8,9 - Corporate Park, bloco 2, sala 2 - Santo Antônio de Lisboa - Florianópolis - SC
Via Brasil Invest
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Modelo baseado em equilíbrios regionais !

Modelo baseado em equilíbrios regionais

Modelo baseado em equilíbrios regionais

Integrante do grupo dos estados brasileiros com maior desenvolvimento econômico, Santa Catarina se diferencia dos demais pela inexistência de metrópoles. Não há cidade catarinense com população acima de 500 mil habitantes. Em vez de apenas um grande centro coadjuvado pelos outros municípios – modelo mais comum no País –, o Estado tem várias cidades com peso econômico semelhante, cada uma delas com características que a destacam no cenário estadual.
Assim, a população de 6 milhões de habitantes encontra-se bem distribuída. Os dez maiores municípios reúnem apenas 40% da população catarinense e, ao contrário do que ocorre na maior parte dos estados, a densidade demográfica não apresenta grande variação de uma região para outra. Esse modelo contribui para a fixação das pessoas em suas regiões de origem e evita o inchaço populacional, causa de boa parte dos problemas verificados nas maiores cidades brasileiras. A estrutura fundiária se baseia na pequena e média propriedade rural, o que faz com que o êxodo para os centros urbanos seja reduzido. Isto diminui as tensões sociais, favorecendo um estilo de vida sem estresse. A riqueza é bem distribuída. Os 20% mais ricos têm renda 20 vezes maior do que os 20% mais pobres. Na média brasileira, esta relação é de 45 vezes.
 
Invista em Santa Catarina, procure quem pode quem é especializado.
Eliabe Bonifacio
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Balneário Camboriú sustenta mercado imobiliário de luxo !

 Belas paisagens, luxo, infraestrutura e opções de lazer. Essas são as características que levaram Balneário Camboriú a ser comparada a Mônaco, famoso principado francês. Também por essas razões a procura por imóveis de nível A e B no município catarinense cresce a cada dia. Os preços acompanham a moda.
Segundo o sócio da imobiliária Desc Imóveis, Cleber Favaretto, Balneário Camboriú sempre teve uma valorização superior a média de outras regiões, por causa, principalmente, da infraestrutura que o município tem. “É uma praia urbana, que tem vida própria o ano todo, o comércio é forte e a rede gastronômica é de primeira qualidade, tudo isso em uma cidade tranquila e segura”, afirma. Os imóveis da construtora FG Empreendimentos, por exemplo, valorizam 30% ao ano.
A faixa de preço dos imóveis mais vendidos é entre R$ 300 mil e R$ 600 mil, de acordo com a presidente da Associação dos Corretores da cidade, Marli Dallamaria. O valor é alto, explica, porque as construções estão aprimoradas e os acabamentos são de primeira linha. Também proprietária de imobiliária, que leva seu nome, Marli diz que os imóveis encarecem a cada dia por causa desses atributos e também devido à falta de terrenos disponíveis para construção.

Imóveis luxuosos passam de R$ 5 milhões
O preço médio do metro quadrado fica entre R$ 2 mil e R$ 8 mil, variando de acordo com a região da cidade. Segundo a FG Empreendimentos, é o mais caro do Estado. Na Avenida Atlântica, o custo do metro quadrado é de R$ 8 mil, e na Avenida Brasil, R$ 4 mil.
Os imóveis mais caros ficam de frente para o mar. Os mais baratos estão localizados entre a Terceira Avenida e a Quarta Avenida ou no Bairro das Nações. A maioria são prédios de até sete andares, com dois a quatro apartamentos por andar.  Eles custam por volta de R$ 250 mil e R$ 280 mil, diz Marli Dallamaria, e estão sendo muito vendidos.
Também é possível encontrar imóveis mais acessíveis na segunda quadra após a praia, entre a Avenida Brasil e a Terceira Avenida, onde os apartamentos de dois dormitórios, com salão de festas, piscina e garagem custam em torno de R$ 300 mil ou R$ 350 mil.
Por outro lado, os apartamentos mais luxuosos são coberturas e não saem por menos de R$ 5 milhões. Esses imóveis ficam de frente para o mar, na Avenida Atlântica, e são verdadeiros clubes. Têm piscinas, salas de cinema, espaço gourmet, além de possuírem, em sua maioria, de três a quatro suítes, o mesmo número de vagas de garagem, e piscinas de hidromassagem em todos os banheiros.
Quem quer ficar de frente para o mar mas não pode pagar tanto, há opção nos imóveis antigos e mais simples. Cleber Favaretto diz que apartamentos bons de três quartos ficam por R$ 600 mil. O proprietário da Imobiliária Orientare, Paulo Engelmann, afirma que pelos imóveis usados, em prédios que têm mais de dez anos, consegue-se pagar R$ 350 mil. Já a construtora FG Empreendimentos aponta o valor de R$ 550 mil, dependendo da localização.
Marli alerta que, pela falta de espaço na Atlântica, o entorno também está encarecendo. Alguns apartamentos da Avenida Brasil custam R$ 1,5 milhão.
Além da principal avenida da cidade, a FG Empreendimentos indica que a Barra Sul, local de partida dos barcos e do bondinho, e onde ficam os molhes, está em alta.
Não são todas as imobiliárias da cidade que trabalham com aluguel para temporada. Na Desc Imóveis, as reservas começam em setembro. O valor das diárias entre dezembro e janeiro para apartamentos de dois quartos começam na média de R$ 230, e para três quartos, começam em R$ 350. Depois do período, o valor baixa 50%.

Espaço para construir
Apesar do pequeno tamanho territorial, imobiliárias e construtora acreditam que ainda há espaço para construção. Paulo Engelmann ressalta que na orla de Laranjeiras e estaleiro há muitos terrenos. Para Cleber Favaretto, toda a cidade ainda possui áreas livres para construir.
A FG Empreendimentos tem mais de um milhão de metros quadrados em terrenos para construir edifícios residenciais pelos próximos dez anos. “Mas, os terrenos de frente para o mar têm prazo para terminar, e a tendência são apartamentos na segunda quadra do mar”, diz o gerente comercial da FG Empreendimentos, Antônio José Roncáglio.
Marli Dallamaria aposta nos terrenos da Avenida Brasil, da Terceira Avenida, da Quarta Avenida e do Bairro das Nações.
 
Eliabe Bonifacio
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Estamos longe de qualquer possibilidade de bolha imobiliária!

A valorização de imóveis no Brasil, faz muitos especialistas e profissionais do setor atentarem para o risco de uma bolha no setor imobiliário.
O tema será debatido durante a Adit Invest, o economista-chefe do Secovi-SP e um dos painelistas do evento, Celso Petrucci , acredita que estamos longe de tal possibilidade. “O mercado imobiliário vem crescendo em níveis muitos saudáveis nos últimos anos. Pontualmente, notamos algumas elevações de preço acima do normal, mas isso ocorre em empreendimentos pontuais,” explica o economista.

Lei da oferta e procura

Não existe nenhum tipo de medida que possa conter o crescimento do preço dos imóveis. “Isso sempre vai depender da oferta de produtos e da vontade do consumidor em adquiri-los. Não é uma questão que pode ser regulada por meio de lei. O que temos percebido no mercado da cidade de São Paulo, onde analisamos os lançamentos e as vendas, é que determinados tipos de mercadoria, principalmente voltada para a classe média alta e classe alta, já atingiram um preço em que a velocidade de vendas está mais reduzida”, explica.

Petrucci também comenta que até 2014 a previsão é que o crescimento do mercado imobiliário não seja tão grande quando houve em 2010. “No ano de 2010, tivemos um crescimento forte, porque a base de 2009 ainda estava contaminada pela crise americana e no mundo todo, até pelas bolhas imobiliárias americana e espanhola”, ressalta.
Em virtude disso, o crescimento do mercado imobiliário pode ocorrer em números parecidos com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), que variam de 3,5% a 5%. “Não se trata de uma desaceleração, e sim uma mudança na curva de crescimento, ou seja, o mercado vai crescer menos que cresceu de 2010 para 2008,” conclui.

Eliabe Bonifacio
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terça-feira, 16 de agosto de 2011

O bom momento vivido pelo setor imobiliário brasileiro será duradouro e com previsão de ser ainda melhor

O bom momento vivido pelo setor imobiliário brasileiro será duradouro e com previsão de ser ainda melhor. Pelo menos é o que defendeu no XXIII CONACI, o advogado e político Alceu de Deus Collares, que proferiu a segunda grande conferência do evento, que teve por tema “Perspectivas de políticas habitacionais para a próxima década”.
Segundo ele, não apenas o Brasil, mas outros países, como por exemplo o Chile e Índia, estão saindo de um processo de subdesenvolvimento catastrófico e entrando num momento de crescimento que, sem dúvida alguma vai atingir, muito mais do que uma década. “O nosso crescimento econômico, que durante 20 anos não passava de 2,5%, este ano provavelmente deve atingir 6% do PIB. E esse crescimento econômico é gerador de desenvolvimento econômico e gerador de renda”, destaca.
Ele comenta que nos últimos três anos foram tirados da faixa da pobreza e miséria 29 milhões de brasileiros, que entraram para a classe C. “É esse poder de compra que permite que o homem a mulher, a família, tenha condições financeiras, e assim que sua renda possibilite, assim que seu emprego seja garantido, a primeira coisa que ele deseja é adquirir, prioritariamente, a sua casinha, o seu refúgio, para sentir-se seguro quanto a seu futuro”.
Collares diz esperar que esse momento importantíssimo dure muito mais do que dez anos. “De recuperação total da capacidade de produção de casas e da construção civil que, quando vai bem, quando aumenta a sua capacidade de produzir estoques de moradias, sem dúvida alguma, o país cresce economicamente. Até mesmo porque, a construção civil é o primeiro setor que recebe a mão de obra que vem do êxodo rural e prepara profissionais.”
Para ele, que na década 70, como deputado federal, apresentou o primeiro projeto regulamentando a profissão de corretor de imóveis, neste novo cenário de atuação profissional, os corretores precisam buscar o aperfeiçoamento constantemente, para não correrem o risco de ficarem de fora deste mercado promissor.

O palestrante
Alceu de Deus Collares
É advogado e político brasileiro. Foi deputado federal por cinco mandatos, prefeito de Porto Alegre e governador do Rio Grande do Sul

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Foz do Rio Itajaí é a região metropolitana que mais cresceu no Brasil!


A falta de transporte adequado e em quantidade suficiente é um dos principais gargalos na administração dos grandes centros urbanos, que concentram 83,096 milhões de brasileiros (42,5% da população), de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre mobilidade urbana feita entre 2001 e 2010. No período, a concentração manteve-se estável em relação aos 42,3% registrados em 2000.

Existem atualmente no Brasil 36 regiões metropolitanas (RMs) e três regiões integradas de desenvolvimento (Rides). Em Santa Catarina existem oito RMs. A da Foz do Rio Itajaí foi a que apresentou a maior taxa de crescimento do Brasil entre os anos de 2000 e 2010, registrando 3,24%. Nessa RM, a população total é de 439.512 pessoas.
Em relação à região metropolitana da Grande Florianópolis, houve aumento de 2,15% de 2000 a 2010. A população total dessa região, em 2010, foi de 877.706. A RM Norte/Nordeste Catarinense foi a segunda a apresentar a maior população total em Santa Catarina, registrando 540.064 pessoas. As outras regiões metropolitanas do estado são: RM de Chapecó, RM do Vale do Itajaí, RM de Lages, RM Carbonífera, RM de Tubarão.
De acordo com a pesquisa do Ipea, as cidades periféricas das regiões metropolitanas têm crescido bem mais que as cidades que deram origem aos agrupamentos populacionais, em virtude, principalmente, dos altos preços dos imóveis nas áreas centrais. Realidade conhecida na prática, mas agora confirmada por estudo do Ipea sobre Dinâmica Populacional e Sistema de Mobilidade nas Metrópoles Brasileiras.
A avaliação do Ipea salienta que as populações de menor poder aquisitivo têm se deslocado cada vez mais para longe dos grandes centros, embora a oferta do maior número de empregos continue nos núcleos regionais. Com isso, a região de moradia do trabalhador se afasta dos locais de trabalho, em decorrência, principalmente, das construções de grandes empreendimentos imobiliários onde o terreno é mais barato, de acordo com Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea que apresentou o estudo sobre mobilidade populacional.
Tempo de viagem e investimentos
O fenômeno de aumento dos tempos de viagem nos deslocamentos por transporte coletivo ocorre nas principais regiões metropolitanas brasileiras. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar do IBGE, realizada nos anos de 1992 e 2008, houve um incremento médio de 7% nos tempos de viagem das populações que vivem nas maiores metrópoles brasileiras, sendo que o percentual médio de trabalhadores que gastam mais de 1 hora no deslocamento casa-trabalho subiu de 15,7% para 19%.
Esses dados mostram que os investimentos em mobilidade realizados nas regiões metropolitanas nesse período foram importantes para enfrentar o vertiginoso aumento da frota de veículos privados, tanto que os tempos de deslocamentos subiram a taxas menores do que o crescimento da frota, mas não conseguiram inverter a tendência de aumento nos tempos de viagem médio da população.
De acordo com a pesquisa, para se resolver o problema de aumento nos tempos de viagem dos deslocamentos por transporte coletivo deve haver investimentos maciços em infraestrutura, principalmente nos corredores de ônibus, que se constitui no principal modal metropolitano, segregando o espaço de operação dos veículos em vias exclusivas.
O Ipea explica que o aumento de tempos de viagem do transporte público implica aumento de custos, que, aliado a outros fatores, provocam o aumento das tarifas. Nos últimos 10 anos, as tarifas do transporte intermunicipal metropolitano subiu cerca de 32% acima da inflação medida pelo IPCA, seguindo praticamente o mesmo comportamento das tarifas dos sistemas de ônibus urbanos.
Malha metroviária
O problema para expansão da malha metroviária no país é o alto custo quilométrico de implantação desses sistemas. As últimas referências de investimentos desse tipo indicam custos por quilômetro implantado entre R$ 100 e 290 milhões. Se as 39 metrópoles brasileiras fossem seguir o padrão da Cidade do México, de 10 km de metrô para cada milhão de habitantes, seriam necessários mais 600 km na rede metroviária brasileira, o que demandaria R$ 85 bilhões, considerando um custo médio de R$ 130 milhões/km.
Esse valor mais que dobraria se fosse seguido o padrão observado em cidades como Paris e Londres, que possuem menos de 500 mil habitantes para cada 10 km de linha metroviária. Em função do alto custo de implantação dos sistemas metroviários, algumas alternativas de transporte de massa vêm sendo adotadas no Brasil e no mundo.
Para níveis de demanda menores, começam a ser construídos em algumas regiões metropolitanas brasileiras os chamados veículos leves sobre trilhos (VLT) que apresentam menores custos e certa flexibilidade operacional por poder operar tanto em tráfego misto quanto em vias segregadas. O projeto de Brasília apresenta custo quilométrico na faixa de 60 milhões de reais, enquanto o projeto de Fortaleza R$ 20 milhões.
Mas o novo conceito que se está utilizando em várias cidades, quando se trata de transporte massivo rodoviário, é o chamado BRT - Bus Rapid Transit - ou sistemas de ônibus rápidos. Esses sistemas apresentam custos quilométricos de implantação que não ultrapassam 15% dos custos dos metrôs. Na prática, eles utilizam os principais atributos dos metrôs, como operação em vias segregadas, embarque em nível e veículos de grande capacidade, guardadas as devidas proporções. Os custos quilométricos de implantação desses sistemas giram em torno de R$ 20 milhões.